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Reconhecer e compartir o Dhamma

Posted on 22/06/202522/06/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Thanissaro Bhikkhu

Reconhecendo o Dhamma

Jīvaka Komārabhacca era o médico de Buddha. Nos textos escritos em Pāli (língua da época de Buddha), é contado que pouco depois que o Abençoado nasceu, sua mãe cortesã o mandou jogar lixo. Mais tarde depois do dia que isso ocorreu, o príncipe Abhaya de Magadha passou pela lixeira e avisou que alguma coisa diferente estava ocorrendo e mandou um de seus atendentes investigar o fato. Quando foi informado que a visão do embrulho suspeito era um bebê, ele perguntou se ainda estava vivo, e a resposta foi que estava sim. O príncipe Abhaya decidiu naquele momento criar o menino sozinho e deu-lhe o nome de Jīvaka (cujo significado é aquele que está vivo).

Jīvaka foi estudar medicina na grande universidade de Taxila, sob a tutoria do professor Ātreya. Ao fina de seus estudos o professor que era seu tutor, lhe passou um teste. Ele disse que o seu aluno desse uma volta pelos arredores da Universidade, pelo lado externo, e colhesse amostras de todas as plantas não-medicinais. Jīvaka voltou ao final do dia de mãos vazias e desapontado.

Mas Ātreya estava atento ao assunto. O fato é que ele não poderia encontrar uma planta sem algum tipo de propriedade curativa significava então que seu aluno Jīvaka tinha sido aprovado no teste por não ter falhado em sua busca.

O olho discerne em cada situação, qual é sua característica particular, ou que possua qualidades medicinais. Isto está na capacidade de reconhecer e fazer uso destas qualidades que nós podemos ver nosso avanço nos Ensinamentos (Dhamma). Alguns devem ter paciência, alguns devem ter humildade, alguns gentileza, alguns devem ter calma, e outros devem ter sabedoria. Não há necessidade de pensar tal coisa como ser isso uma perda de tempo. Fica a lição do professor do médico do Abençoado.

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Jivaka Sutta: Para Jivaka (AN 8.26)
(Sobre ser um Seguidor Leigo)

  1. Introdução
    Certa ocasião, o Abençoado estava em Rajagaha, no Manguezal de Jivaka. Jivaka Komarabhacca dirigiu-se ao Abençoado e, após homenageá-lo, sentou-se a um lado e perguntou:
    • “Senhor, até que ponto alguém pode ser considerado um seguidor leigo?”
    O Abençoado respondeu: “Jivaka, quando alguém busca refúgio no Buda, no Dhamma e na Sangha, então esse alguém é um seguidor leigo.”
  2. O Seguidor Leigo Virtuoso
    Jivaka indagou: “E até que ponto, Senhor, alguém é um seguidor leigo virtuoso?”O Abençoado explicou: “Quando alguém se abstém de :
    1. Tirar a vida de seres vivos
    2. Roubar ou ptomar o que não lhe pertence
    3. Má conduta sexual ou inadequada
    4. Mentir ou dizer falsidades
    5. Consumir bebidas intoxicantes que levam à negligência, então, nessa medida, ele é um seguidor leigo virtuoso.”
  3. Prática Individual (pessoal)
    Jivaka perguntou:
    • “E até que ponto um seguidor leigo pratica apenas para seu próprio benefício, sem beneficiar os outros?” O Abençoado detalhou:

    “Quando um seguidor leigo:
    • Tem convicção, mas não a inspira nos outros;
    • Cultiva virtude, mas não motiva os outros a fazê-lo;
    • É generoso, mas não encoraja a generosidade alheia;
    • Deseja visitar os monges, sem incentivar outros a fazê-lo;
    • Busca ouvir o Dhamma, sem promover para que outros o ouçam;
    • Lembra-se do Dhamma, sem auxiliar outros a recordá-lo;
    • Estuda o significado do Dhamma, sem guiar outros nesse estudo;
    • Pratica o Dhamma conforme o Dhamma, sem encorajar essa prática nos demais — então, ele pratica apenas para si mesmo.”
  4. Prática Altruísta (coletiva)
    Por fim, Jivaka questionou:
    • “E até que ponto um seguidor leigo beneficia a si e aos outros?”

    O Abençoado concluiu: “Quando ele:
    • Desenvolve convicção  e a compartilha;
    • Cultiva virtude e motiva outros a cultivá-la;
    • Pratica generosidade e inspira a fazer a generosidade;
    • Visita os Monges e incentiva outros a visitá-los;
    • Ouve o Dhamma e facilita que outros o ouçam;
    • Recorda o Dhamma e ajuda outros a lembrá-lo;
    • Examina o significado do Dhamma e orienta outros nessa exploração;
    • Vive o Dhamma  e  conduz outros a vivê-lo — então, ele pratica para o benefício de todos.”*
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