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Quem é um Arahant?

Posted on 14/06/202514/06/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Sasanarakka Buddhist Monastery

Quando o sol brilha no lago de lótus, nem todos os lótus recebem a luz do sol. Alguns lótus murcham antes mesmo de atingirem a superfície da água; alguns brotam e flutuam suavemente na superfície, enquanto outros se erguem e florescem em toda a sua glória, cerca de trinta centímetros acima da superfície, desfrutando da bela luz do sol.

Na verdade, nem todos nós, depois de ouvir os ensinamentos do Buda, somos capazes de praticar ou queremos praticar os ensinamentos com sucesso até atingirmos a iluminação plena ou o estado de arahant. Alguns de nós não temos nenhuma esperança, alguns estão a caminho e alguns precisam de mais do que uma vida inteira, e somente aqueles que são muito talentosos podem alcançar a iluminação plena em uma vida inteira de prática. É como os vários estágios de crescimento dos lótus.

Existem 4 níveis de iluminação – Sotapañña [1º estágio], Sakadagami [2º estágio], Anagami [3º estágio] e um Arahant totalmente Iluminado. O nível de iluminação que alguém alcança depende de quão bem ele desenvolveu o Nobre Caminho Óctuplo. Todos os seres não iluminados têm 10 grilhões que os impedem de alcançar a iluminação. Quando uma pessoa erradica todos os 10 grilhões, ela é um Arahant. Em resumo, os dez grilhões são:

  1. Visão de identidade (EU);
  2. Dúvida (sobre o Buda, o Dhamma, a Sangha e o treinamento);
  3. Compreensão errônea de regras e observâncias;
  4. Desejo sensual;
  5. Má vontade;
  6. Desejo de existência no reino da forma;
  7. Desejo de existência sem forma;
  8. Presunção;
  9. Inquietação; e
  10. Ignorância.

Sotapanna é conhecido em inglês como aquele que entra na correnteza (no rio rumo a Nibbana) e erradicou os três primeiros grilhões. Um entrante da corrente é assim chamado porque entrou na corrente que conduz ao Nibbana, isto é, a corrente do Nobre Caminho Óctuplo. Quando uma pessoa atinge esse estágio, terá, no máximo, mais sete vidas para entrar no reino humano ou no reino celestial antes de experimentar a bem-aventurança suprema – Nibbana.

Um Sakadagami é conhecido em inglês como aquele que retorna uma vez (a esta vida humana) e erradicou os três primeiros grilhões e enfraqueceu a luxúria, o ódio e a ilusão. Ele retornará a este mundo apenas uma vez, antes de experimentar o Nibbana.

Um Anagami é conhecido em inglês como aquele que não retornará mais (ao reino humano) e erradicou os cinco primeiros grilhões. Ele renascerá no mundo de Brahma e, a partir daí, quando chegar a hora, experimentará o Nibbana.

A mais elevada e melhor realização é o estágio de Arahant. É alcançado quando alguém desenvolve plenamente o Nobre Caminho Óctuplo e, assim, erradica todos os 10 grilhões. Quando uma pessoa atinge este estágio, ela realiza e experimenta a bem-aventurança suprema – Nibbana. É de grande benefício para nós ter a oportunidade de conhecer e servir um Arahant.

Há nove coisas que nunca podem ser vistas sendo feitas por arahants. Eles nunca as farão, nem mesmo em segredo. Se virmos um autoproclamado arahant fazendo tais coisas, então podemos declarar abertamente, sem medo de criar qualquer Karma negativo, que o assim chamado arahant é uma farsa!
As nove coisas que os Arahants nunca farão são as seguintes:

  1. Matar seres vivos intencionalmente;
  2. Tomar o que não é dado com a intenção de roubar;
  3. Envolver-se em atividades sexuais;
  4. Mentir deliberadamente;
  5. Fazer uso de prazeres acumulados que ele fez no passado quando era chefe de família (por exemplo, comida e dinheiro);
  6. Tomar uma atitude errada por causa do desejo;
  7. Tomar uma atitude errada por causa do ódio;
  8. Tomar uma atitude errada por causa da ilusão; e
  9. Tomar uma atitude errada por causa do medo. – (Angutara Nikaya 9:7)

Isso é tudo por hoje nesta palestra do Dhamma. Se algum de vocês descobrir que alguém é realmente um arahant, por favor, me avise. Quero visitar um Arahant, pois isso é bom e uma grande bênção.
Obrigado e que todos sejam felizes.

Post Views: 45

3 thoughts on “Quem é um Arahant?”

  1. Adecio cordeiro lins disse:
    16/06/2025 às 21:49

    Vivo na clara luz, q não há formas nem não forna. O q olho, quaisquer fenômenos ou formas q vejo, estão automaticamente no entendimento da mente como não permanente e gerado da luz e instantaneamente vejo e intuo tudo como luz e a certeza intrinsica de a clara luz q sou e todos são é a consciência primordial , consciência búdica. Qto ao nivel de arhant não há um eu em mim q julgue esse ou aquele nível, isso é coisa de samsara, sinto isso, assim a bem aventurança é ver e saber q tudo é luz e q , de nada preciso pela plenitude em estado uno. Vejo, como uma mente q é imóvel e, pela bem aventurança e completude nada há o q fazer e outra q se move, trazendo fenômenos e formas inexistentes q, se esvaem , assim como chegaram sem base ou essência. Assim o q é sentido no samsara , como ilusão, e verdade relativa é o q é experimentado da verdade absoluta. Assim tudo sendo luz, as formas e fenômenos são aparências puras, portanto não há dualidade entre a verdade absoluta nem a realidade relativa, isso tudoq é falado não é entendimento, pois o entendimento está na ausência de elaborações mentais, ausência de sinais mentais e ausência de desejos, finalizando para um arhant, como todos somos, não há o entendimento de arhant, uma vez q é indescretivel p quaisquer entendimento. Adecio Lins

    Responder
    1. Edmir Ribeiro Terra disse:
      17/06/2025 às 04:54

      Bonito seu texto tenho algumas discordâncias pontuais mas, cada um buscando sua própria salvação.
      “Permaneçam tendo a si mesmos como ilha, o Dhamma como um refúgio, nada mais como refúgio.”
      O Buda estava prestes a morrer; exortou os discípulos a praticarem os ensinamentos (Satipaṭṭhāna), não a “buscarem uma alma”.
      “Quem vê o Dhamma me vê; quem me vê, vê o Dhamma.”(Samiutta Nikaya 22.87)

      Com METTA, bom dia. ;-))

      Responder
  2. Adecio cordeiro lins disse:
    18/06/2025 às 05:56

    Como assim?
    Bonito o seu texto?
    Tenho algumas discordâncias pontuais?
    Não há no texto expressado , uma nocão de debate, porq não há o q debater, nem com quem debater, na impermanência de observador e observado.
    No texo há uma correlação de tudo, apenas com luz como são as realidades absoluta e relativa. Na realidade relativa são vistos fenômenos impermanentes todos em aparências puras q são expressados da realidade absoluta mas, q na propria realidade absoluta, as expressões são apenas aparências também. Assim sendo não há observador nem observado, nem mundos nem Budas, há somente o Dharma, sendo o Dharma aquilo q conscientiza o q cada coisa é;
    é o Tatata : as coisas são o q são. Assim tudo é luz expressada em aparências puras, mas todas as emanações da realidade absoluta, são apenas aparências, expressadas em aparências p a realidade relativa, onde é experienciada essas aparências da realidade abdoluta como delusão, sendo um ensinamento de ilusão, para um mundo de ilusão, p pessoas com sofrimento de ilusão, apanas ignorância de sí mesmo, q não se apercebe, nem percebe nada, como realmente é, q é tudo luz, assim é a ignorãncia Samsara.

    Responder

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