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Qual o método básico para Meditar?

Posted on 09/10/202509/10/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn Jayasaro

Embora certos princípios fundamentais inspirem todas as formas de meditação budista, existe uma grande variedade de técnicas específicas usadas na sua expressão. Não existe só um método básico de meditação, existem muitos. Uma das abordagens particulares é a que se segue.

Primeiro, dá-se atenção às condições externas. É vantajoso existir um espaço específico e criado à parte, para se praticar a meditação. Deve-se usar roupa solta e assegurar ventilação razoável: as divisões abafadas induzem ao entorpecimento.

A melhor postura é a de sentar-se de pernas cruzadas, da qual se obtém a sensação de estabilidade e de auto confiança como suporte à prática da meditação. A maioria das pessoas sentem que é útil usar uma pequena almofada para apoiar a zona lombar. A postura deve ser direita, mas não rígida; quem medita busca um equilíbrio entre o esforço e a descompressão (o fluir solto da respiração é um sinal de tal ter sido atingido). Quem medita coloca as mãos no colo, ou nos joelhos, e fecha delicadamente os olhos (podem manter-se ligeiramente abertos e sem se focarem, caso surja o risco de adormecer). Se não for possível estar sentado de pernas cruzadas, senta-se num assento, mas se possível, sem se apoiar nas costas.

Quem medita começa por alguns minutos de reflexão, relembrando a sua motivação, aplicando a técnica, e evitando as armadilhas. A seguir, dirige sistematicamente a atenção da cabeça para os pés, identificando e relaxando qualquer tensão no corpo. Ao descobrir algum nó de tensão, por exemplo nos ombros, deve aumentar, conscientemente, a tensão por um segundo ou dois, e depois descomprimir.

Fisicamente preparado, deve-se focar agora no objecto específico de meditação escolhido. Podemos passar a apresentar a meditação na respiração, a forma mais popular da tradição budista: quem medita treina a presença na sensação de respirar, num ponto do corpo onde a sinta mais claramente. Para a maioria das pessoas este ponto fica na área que é a ponta do nariz. Não é adequado forçar a respiração, sob que forma for. Deve-se ficar meramente consciente da presença da sensação consoante vai aparecendo.

Para manter a atenção na respiração, pode-se recitar mentalmente um mantra bissílabo mentalmente, a primeira sílaba na inspiração, e a segunda na expiração. A palavra mais usada nos budistas tailandeses é Bud–dho, mas recitar ‘in’, na inspiração, e ‘out’ na expiração, também resulta. Contar as respirações também pode ser usado para manter a ligação entre a mente e a respiração. A forma mais simples de contar a respiração é contar em ciclos de dez, contando 1 para cada inspiração e expiração, continuando até 10, e depois recomeçando no 1.

Qualquer que seja a técnica adoptada, a mente vai vaguear. Tal como acontece quando se aprende a tocar um instrumento musical, ou uma língua estrangeira, quem medita deve ser paciente e dedicado, e deve acreditar que a meditação a longo prazo vale o tempo e o esforço. Gradualmente, a mente se acalmará.

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