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Ficamos apenas com a paz: a paz que reside além do prazer e da dor…

Posted on 10/03/202410/03/2024 by Edmir Ribeiro Terra

Michael Beisert / Ajahn Chah (+1.918 – *1.992)

Em Savatthi. “Bhikkhus, eu ensinarei para vocês a origem e a cessação do sofrimento. Ouçam e prestem muita atenção àquilo que eu vou dizer.” – “Sim, venerável senhor,” os bhikkhus responderam. O Abençoado disse o seguinte:

‘E o que, bhikkhus, é a origem do sofrimento? Na dependência do olho e das formas, a consciência no olho surge. O encontro dos três é o contato. Com o contato como condição, a sensação [surge]; com a sensação como condição, o desejo. Essa é a origem do sofrimento.

“Na dependência do ouvido e dos sons … na dependência do nariz e dos aromas … na dependência da língua e dos sabores … na dependência do corpo e dos tangíveis …. na dependência da mente e dos objetos mentais, a consciência na mente surge. O encontro dos três é o contato. Com o contato como condição, a sensação [surge]; com a sensação como condição, o desejo. Essa é a origem do sofrimento.

‘E o que, bhikkhus, é a cessação do sofrimento? Na dependência do olho e das formas, a consciência no olho surge. O encontro dos três é o contato. Com o contato como condição, a sensação [surge]; com a sensação como condição, o desejo. Mas com o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios desse mesmo desejo, cessa o apego; com a cessação do apego, cessa o ser/existir; com a cessação do ser/existir, cessa o nascimento; com a cessação do nascimento, envelhecimento e morte, lamentação, dor, angústia e desespero, tudo cessa. Essa é a cessação de toda essa massa de sofrimento. Essa é a cessação do sofrimento.

“Na dependência do ouvido e dos sons … na dependência do nariz e dos aromas … na dependência da língua e dos sabores … na dependência do corpo e dos tangíveis …. na dependência da mente e dos objetos mentais, a consciência na mente surge. O encontro dos três é o contato. Com o contato como condição, a sensação [surge]; com a sensação como condição, o desejo. Mas com o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios desse mesmo desejo, cessa do apego; com a cessação do apego, a cessação do ser/existir; com a cessação do ser/existir, a cessação do nascimento; com a cessação do nascimento, envelhecimento e morte, lamentação, dor, angústia e desespero, tudo cessa. Essa é a cessação de toda essa massa de sofrimento. Essa é a cessação do sofrimento.”

Quando surge um sentimento, não devemos o considerar como sendo algo substancial. Isto é o que chamamos de separar a mente da sensação. Se formos inteligentes, não nos apegamos, deixamos as coisas como estão. Nos tornamos assim “aquele que sabe”. A mente e a sensação são como óleo e água; eles estão na mesma garrafa, mas eles não se misturam. Mesmo que estejamos doentes ou com dor, ainda conhecemos a sensação como sensação, e a mente como mente. Conhecemos os estados dolorosos ou prazerosos, mas não nos identificamos com eles. Ficamos apenas com a paz: a paz que reside além do prazer e da dor.

Samyutta Nikaya XII.43 (Dhukkha Sutta)

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