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EXPERIÊNCIAS MEDITATIVAS

Posted on 31/05/202531/05/2025 by Edmir Ribeiro Terra

editor do SITE

EXPERIÊNCIAS MEDITATIVAS

Depois de refletir um pouco, entendemos que reunir as histórias de muitos meditantes seriam um bom motivo para fortalecer aqueles que meditam, e motivar os que estão no começo da prática. Senti que minha própria história não alcançaria a todos e que oferecer uma coleção de experiências de pessoas de diferentes idades e nacionalidades alcançaria um público muito mais amplo.

Todos os relatos a seguir foram escritos por meditantes que praticaram as instruções do Abençoado. A maioria escreveu suas próprias contribuições, e outros me contaram suas histórias enquanto tomava notas. Depois de editar ou anotar seus relatos, eles revisaram a versão final teve algumas alterações.

Pedi a cada colaborador que compartilhasse alguns dados biográficos básicos e, em seguida, respondesse a duas perguntas: “Por que você começou a meditar?” e “Como a meditação mudou sua vida?” Para incentivar as pessoas a serem o mais abertas possível, decidimos manter as contribuições anônimas.

Esperamos que estes relatos pessoais o incentivem a continuar no caminho e também lhe deem algumas ideias sobre como aprimorar ou intensificar sua prática. Você pode pensar em compartilhar este site com um membro da sua família ou amigo.

Muitos meditantes descobrem que seus familiares e seus “velhos” amigos muitas vezes não entendem muito bem por que estão gastando tanto tempo apenas tentando se tornar mais conscientes. Quem sabe, eles possam se inspirar a experimentar a prática!

RELATOS A SEGUIR

EXPERIÊNCIA 1

Idade: 66 anos
Sexo: masculino
Nacionalidade: Caucasiano
Residência atual: Canadá
Religião: Cristão Protestante (antes) e Budismo (depois)
Formação: Ensino Médio
Atividade: APOSENTADO
Prática Meditativa: ONZE anos

O que me fez começar a meditar?

Acho que esta é uma pergunta profunda! De fato, ela realmente não pode ser respondida de forma simplificada. No entanto, se eu tiver que pensar em uma resposta, seria o descontentamento da minha esposa com sua própria prática espiritual. Foi o descontentamento dela que nos iniciou, juntamente com outros três casais, em uma busca por outro caminho de espiritualidade que acrescentasse mais significado às nossas vidas.

Tivemos a sorte de morar na região da Baía de São Francisco (EUA), onde havia e ainda há uma abundância de práticas religiosas. Observamos áreas tão diversas quanto o cristianismo contemplativo e o devotismo a gurus. Ao longo do caminho, conhecemos, por meio de livros, a obra de Thich Nhat Than (Budismo Terra Pura) e Jack Kornfield. Mais tarde, passamos um tempo em retiros com ambos.

De acordo com um ditado budista, quando o aluno está pronto, o professor aparece. Eu estava pronto e o Dhamma falou comigo alto e claro. Com exceção dos últimos dois anos, a prática diária de Meditação tem sido parte da minha vida. Devo dizer que, embora nem sempre tenha meditado fielmente, tentei viver uma vida significativa. Na minha última meditação, fiquei me perguntando se talvez o Dhamma me tivesse encontrado.

O que mudou na minha vida?

Sem dúvida, me tornei uma pessoa mais bondosa, gentil e atenciosa. Na maior parte do tempo, fui uma pessoa generosa, mas sinto que a generosidade agora permeia minha vida mais profundamente. Meu casamento com minha esposa, com quem estou casado há 43 anos, é mais feliz. Estou mais consciente das minhas ações e de como elas afetam a mim e aos outros.

Do ponto de vista profissional, após encontrar o Dhamma, aposentei-me em menos de um ano. Ao longo de anos de prática, tornei-me uma pessoa feliz e bem-ajustada, capaz de lidar com a maioria dos obstáculos da vida com equanimidade.

EXPERIÊNCIA 2

Idade: 37 anos
Sexo: masculino
Nacionalidade: Brasileira
Residência atual: Balneário Camboriú – SC
Religião: Budismo
Formação: Marketing e Comunicação Social
Atividade: Marketing para Negócios
Prática Meditativa: DEZ anos

Como comecei a Meditar – Minha Jornada no Budismo

Meu primeiro contato com o budismo ocorreu há cerca de dez anos, durante uma visita ao Templo Zu Lai (budismo Chinês), em São Paulo. Foi ali que comecei a estudar os ensinamentos e a praticar meditação com maior regularidade. Tive ainda a oportunidade de viver uma experiência profunda: um mês de imersão no templo, período em que pude dedicar-me intensamente ao estudo e à prática.

Ao longo dessa jornada, conheci a linhagem Tibetana, frequentando centros de estudo em São Paulo, Goiás e Santa Catarina, sempre movido pelo desejo de aprofundar minha compreensão e vivência da sabedoria budista. O estudo e a prática são fundamentais a meu ver, pois constituem a base para uma motivação genuína na vida.

Como a meditação mudou a minha vida

Compreender o budismo significa investigar as causas que nos mantêm presos nesta cadeia ilusória de sensações e sofrimento. E meditar, para mim, é acalmar a mente em sua fonte compassiva e primordial, libertando-nos das fixações mentais que alimentam os ciclos de renascimento. Mais tarde, tive a felicidade de encontrar a linhagem Theravāda, através de grupos de meditação em São Paulo (Casa de Dharma). Foi nesse contexto que conheci o dedicado praticante Edmir, cujas contribuições foram inestimáveis para o meu caminho. Graças a ele, pude explorar com maior profundidade ensinamentos essenciais, como os Quatro Iddhipādas, a Natureza das Dez Perfeições e os Dez Grilhões. Esses estudos, ricos e transformadores, têm um valor inefável para o despertar e a expansão da consciência, revelando aspectos profundos que enriquecem qualquer prática.

Deixo aqui, com um coração puro e verdadeiro, meu eterno agradecimento a esse espaço de troca e aprendizado cultivado pelo Edmir. Que os méritos gerados por minha prática possam beneficiá-lo, sua família e todos os seres, contribuindo para que todos se libertem de pensamentos negativos e encontrem paz. Que todos os seres sejam felizes.

EXPERIÊNCIA 3

Por que comecei a meditar?

Aos 35 anos, percebi profundamente que toda a vida é sofrimento. Nunca me interessei pela vida “convencional” e não tinha interesse em casar e ter filhos. Desde muito cedo, gostava de passar tempo em nosso mosteiro, que visitava frequentemente com minha avó. Sempre quis ficar lá e ficava muito triste quando tínhamos que voltar para casa.

No entanto, nos mudamos para outra cidade quando eu tinha uns oito anos. Dediquei-me à escola e às brincadeiras, e esqueci completamente a religião. Quando eu tinha dezenove anos, minha mãe ficou muito doente e o médico chinês disse que ela morreria. Fui ao nosso pequeno altar caseiro para rezar e prometi me tornar monja se minha mãe sobrevivesse. Ela se recuperou completamente, mas esqueci completamente minha promessa até muitos anos depois. Nessa época, eu já havia presenciado muito sofrimento e percebido que a vida era inerentemente insatisfatória.

Aos 35 anos, minha irmã sugeriu que visitássemos um templo juntas. Quando ouvi a palavra “templo”, senti-me muito inspirada e decidi que queria levar uma vida espiritual. Fui morar em um mosteiro para dedicar minha vida à prática da meditação, a fim de alcançar a iluminação – a única saída para o sofrimento. Depois de três meses no mosteiro, tornei-me noviça. Alguns anos depois, meus pais se mudaram para a França, mas decidi ficar no Vietnã e fui orednada monja.

A meditação mudou minha vida?

Após vários anos de prática, ouvi uma palestra de um professor vietnamita que havia estudado e praticado em Mianmar. Sua compreensão da meditação Vipassanā era bastante diferente da que eu havia aprendido, e fazia muito mais sentido para mim. Ele enfatizava a observação de sentimentos e outras atividades mentais, em vez de apenas observar os movimentos corporais. Pedi-lhe orientação e, mais tarde, mudei-me para um mosteiro onde pude praticar dessa forma.

No entanto, eu sentia que não estava progredindo muito, então, em 2001, me mudei para Mianmar para continuar a aprofundar minha meditação no centro onde aquele professor vietnamita havia praticado. Essa acabou sendo uma das melhores decisões da minha vida. A ênfase na observação da Mente (cittānupassanā) realmente me ajudou a progredir. Percebi que antes meditava de forma um tanto mecânica e monótona, mas aqui comecei a entender como a Mente funciona e me interessei muito pela prática. Manter o interesse pela prática é muito importante para progredir ainda mais.

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