Dr. AMARTYA KUMAR BHATTACHARYA
INTRODUÇÃO
Estou escrevendo este artigo como um budista devoto e um homem Dammico muito ortodoxo; imediatamente após uma peregrinação a Buda Gaya. Também estou escrevendo isso com uma abordagem científica e racionalista. Nenhuma alegoria é usada neste artigo; nenhuma é necessária.

O Senhor Buda é o foco deste artigo, e todo o artigo gira em torno dele. Estou me esforçando para apresentar a essência do Dhamma (Dhammadhātu) à minha maneira. Embora minha família tenha suas raízes ancestrais em Chittagong, Bangladesh e, naturalmente, siga o budismo Theravāda, estou tentando ser o mais abrangente possível em minha exposição do Dharma. O sânscrito foi usado como a língua clássica padrão deste artigo. O páli também foi amplamente usado e o chinês, o japonês e o coreano foram usados, quando apropriado. Os sinais diacríticos foram omitidos, pois algum conhecimento de sânscrito e páli por parte do leitor é assumido.
O budismo, uma grande fé mundial, foi fundada pelo Senhor Buda na Índia há mais de dois mil e quinhentos anos. Ele se espalhou pacificamente por grande parte da Ásia e tem milhões de adeptos na Índia, Nepal, Butão, Sri Lanka, China (incluindo o Tibete), Taiwan, Mongólia, Coreia do Norte e do Sul, Japão, Mianmar, Tailândia, Camboja, Laos, Vietnã e também em Cingapura, Malásia e Indonésia. A extremidade norte do budismo na Ásia é o Mosteiro de Ivolga na Sibéria, Rússia. Este artigo é uma exposição do budismo e nele, a palavra “FÉ” é usada como sinônimo da palavra “religião”. O budismo também é chamado de Saddhamma (a verdadeira fé) ou Dhamma.
Um ponto importante está em ordem aqui. Na religião, como na ciência, tudo o que pode ser provado deve ser aceito como verdadeiro; inversamente, tudo o que não pode ser provado deve ser descartado como pura especulação. A sublimidade do budismo reside no fato de que ele tem uma abordagem muito científica. O universo está em um estado constante de fluxo. Quando olho para o céu noturno, estou olhando para trás no tempo porque a luz tem uma velocidade finita, por maior que seja essa velocidade. Além disso, não consigo ver as extremidades do universo e a lógica me diz que o universo não pode ter uma extremidade espacial. Da mesma forma, o universo não pode ter uma extremidade de tempo zero. A ciência moderna reconhece o tempo como a quarta dimensão, além das três dimensões espaciais, e também enfatiza a variabilidade de tudo no universo com relação ao tempo. O homem vive em uma estrutura espaço-temporal, ou seja, dentro de uma estrutura temporal-espacial. O budismo apresenta a posição científica correta de que o universo evoluiu e que funciona de acordo com as leis naturais.
Para continuar a LEITURA clique no LINK abaixo: ARTIGO COMPLETO