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ATENÇÃO PLENA PERFEITA – sammā sāti

Posted on 04/08/202505/08/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Suryavamsa

A Atenção Plena é o caminho para a imortalidade, a desatenção, o caminho para a morte. Aqueles que são atentos não morrem, os desatentos estão como os mortos. – Dhammapada, verso 21

Atento entre os desatentos, plenamente desperto entre os adormecidos, aquele de grande Sabedoria avança como um cavalo veloz, que ultrapassa um cavalo fraco. – Dhammapada, verso 29

A Atenção Plena é uma virtude fundamental defendida por toda a tradição budista, desde o Ānāpānassati (atenção plena na respiração) do Theravāda até a cerimônia do chá do budismo Zen japonês. O desenvolvimento da Atenção Plena é a prática básica da Meditação – reunir e focar nossa atenção até que nos tornemos plenamente presentes e realmente experimentemos nossa vida e o que realmente está acontecendo nela. É esse estado que é chamado de imortalidade – a desatenção plena é estar morto para a vida.

A Atenção Plena tem uma qualidade ética, pois se trata de saber o que é hábil e o que é inábil, e de recordar as consequências das ações (boas e más) praticadas. Também tem uma qualidade estética – podemos estar conscientes do nosso mundo e apreciá-lo apenas por si só, absorvendo-o em um nível além da mente mesquinha e gananciosa que vê as coisas em termos de utilidade egocêntrica.

As Quatro Práticas de Atenção Plena são encontradas no Sutta Ānāpānasati e no Satipaṭṭhāna Sutta do Cânone Páli, os textos clássicos sobre esta prática:

1. Atenção Plena ao corpo – saber o que nosso corpo está fazendo, estar em contato com nossos “pedaços e partes”. A atenção plena à respiração é uma prática óbvia para isso, assim como o escaneamento corporal.

2. Atenção Plena aos sentimentos – estar consciente de nossa resposta a pessoas, coisas e pensamentos; estamos satisfeitos, insatisfeitos ou indiferentes?

3. Atenção Plena aos estados mentais – estar em contato com a qualidade de nossa mente e coração a qualquer momento.

4. Atenção Plena aos fenômenos ou objetos da mente – saber em que nossa mente está focando e o que ela está “segurando”.

Sangharakshita, em Visão e Transformação, apresenta uma lista semelhante

1. Coisas – perceber e apreciar o inanimado – a beleza infinita e elusiva de cada floco de milho pela manhã!

2. Si mesmo – em três dimensões – atenção plena ao corpo, aos sentimentos e aos pensamentos.

3. Pessoas – Mettā-bhavana é uma prática de conscientização pessoal. Trata-se de aprender a ver as pessoas como outras pessoas, sentindo e percebendo como nós, e não como objetos.

4. Realidade – enxergar as profundezas do mundo ao nosso redor e estar ciente de suas implicações mais profundas. Podemos refletir sobre as qualidades do Buda ou sobre um de seus ensinamentos até que essas qualidades e verdades se aprofundem o suficiente para que possamos vê-las imbuídas no mundo ao nosso redor.

Atenção Plena leva tempo. Precisamos desacelerar o suficiente para perceber as coisas. Dê a si mesmo tempo para olhar e entrar no momento imortal da consciência!

https://theravada.trd.br/wp-content/uploads/2025/08/07_three_refuges_and_five_precepts.mp3
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1 thought on “ATENÇÃO PLENA PERFEITA – sammā sāti”

  1. Kakuho disse:
    05/08/2025 às 08:48

    Algumas observações sobre o Dhammapada 21 citado no texto:
    O texto em pali fala em appamado e appamatta (heedfulness) e não sati(plena atenção). Alguns consideram apamatta com a junção de sati e sampajanna (claridade de consciência )
    Alguns comentários sobre o verso
    Buddharakkhita:
    O imortal (amata) : Nibbana, assim chamada porque aquele que o atinge está livre do ciclo de nascimento e morte

    Gil Frondsal
    Imortalidade (amarra), sinônimo favorito para o estado de libertação. A pessoa que alcança a libertação final fica livre dos ciclos de renascimento. Se ela não renasce, a morte que se segue inevitavelmente ao nascimento não ocorre, podendo se dizer então que a pessoa chegou ao estado de imortalidade. No Dhammapada, o termo imortalidade faz notório contraste com as frequentes referências a Mara, a divindade que traz a morte

    Responder

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