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Como se pode ver o que Buda ensinou

Posted on 20/10/202520/10/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn Suchart Abhijato

Muitos dos nossos problemas começam dentro da nossa própria mente. Na psicologia budista, o sofrimento muitas vezes não vem do mundo em si, mas de como o vemos e reagimos a ele. Quando a mente está repleta de raiva, ganância ou ignorância, até as pequenas coisas podem parecer pesadas e dolorosas. Mas quando a Mente está calma e sábia, as mesmas situações parecem leves e administráveis. O Buda ensinou que nossos pensamentos moldam nossa realidade; aquilo em que pensamos, nos tornamos.

Se culpamos os outros por tudo, perdemos o poder de mudar a nós mesmos. A Atenção Plena nos ajuda a ver nossas reações com clareza e a reconhecer como nosso próprio apego e aversão criam sofrimento. Quando assumimos a responsabilidade por nossas emoções, começamos a nos curar interiormente. A paz interior cresce quando paramos de lutar contra a realidade e começamos a entendê-la. A verdadeira liberdade não vem de mudar o mundo, mas de transformar a Mente que o percebe.

Que a Nobre Joia Tríplice em que abençoe você, todos os outros membros da família, amigos do Dhamma e todos os seres para que tenham boa saúde, paz, tranquilidade, conforto, sucesso e felicidade, libertando-se de todas as doenças, problemas, preocupações, dificuldades e sofrimentos…! Compartilho muitos méritos e mettā com todos vocês. Que cada coração se encha de alegria, compaixão, felicidade e sucesso. Que a felicidade se instale em todos os cantos do mundo…!

O Buda não deixou nada para trás que precisasse ser preservado. Nenhum assento de doutrina, nenhum título, nenhuma linhagem de sucessão. Nenhum nome a ser consagrado, nenhuma autoridade a ser transmitida. Ele não falou de herança, mas da renúncia às posses. Não de preservação, mas de cessação.

O que ele revelou foi simples: como o sofrimento surge e como ele termina. Ele não ensinou uma consciência que retorna, nem uma alma viajando de corpo em corpo. Ele mostrou como a consciência surge quando as condições estão maduras — e cessa quando elas se dissolvem. Condicional. Impessoal. Sem um centro. Ele não falou de um corpo que precisa ser animado, mas de um apego que chega ao fim. Não de outro nascimento, mas do desaparecimento do vir a ser (bhava).

O Dhamma que ele proclamou não precisa de proteção. Ela se sustenta, assim como o fogo não tem dono, assim como o silêncio não carrega bandeira. Não pode ser preservada por instituições, representadas por figuras obscuras, ou confinada à linhagem, nação ou tempo. Revela-se quando não há mais nada a defender — quando o coração está vazio de reivindicações, quando a mente se silencia em clareza.

Aqueles que falam de herança não enxergaram através da hereditariedade do EU. Aqueles que se adornam com o vazio, mas se apegam a um nome, confundem a luz. Aqueles que guardam a tradição em nome da verdade confundem o fugaz com o Não-Nascido.

O Buda não deixou nada que precisasse ser guardado. Ele se libertou — seu nome, sua origem, seu lugar no mundo. O que ele deixou para trás não foi posse: nenhuma doutrina a defender, nenhum caminho a possuir. Mas um Caminho que desaparece no caminhar. O que liberta nunca fica parado. O que é verdadeiro não deixa rastros — como uma pegada na areia molhada, desaparecendo ao mesmo tempo em que é feita.

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