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Prazeres Sensuais: Lições do Sutta – MN 54

Posted on 25/07/202525/07/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn  Jayasāro

Os Perigos dos Prazeres Sensuais: Lições do Sutta Potaliya (Majjhima Nikāya 54)

No Sutta Potaliya, o Buda utiliza comparações impactantes para revelar os perigos ocultos da indulgência nos prazeres sensoriais. Essas imagens vívidas mostram como a gratificação passageira leva ao sofrimento, ilustrando por que a verdadeira sabedoria está no desapego.

O Cão Faminto e o Osso Ensanguentado

Um cão esfomeado rói freneticamente um osso sem carne, manchado de sangue. Mesmo se exaurindo, ele nunca sacia sua fome — aprofunda apenas sua frustração. Da mesma forma, perseguir prazeres sensoriais nos deixa perpetuamente insatisfeitos, esgotando nossa energia sem jamais nos preencher.

O Abutre e a Carne Roubada

Uma ave de rapina arrebata um pedaço de carne, apenas para ser atacada por outras que a rasgam com bicos e garras. Assim como esse prêmio atrai violência, apegar-se a prazeres sensuais gera inveja e hostilidade. O que agarramos por prazer muitas vezes se torna fonte de conflito.

A Tocha Contra o Vento

Um tolo carrega uma tocha acesa contra o vento e acaba sendo queimado pelas chamas. Do mesmo modo, entregar-se aos prazeres sensoriais nos queima — física e mentalmente — enquanto os perseguimos. Aquilo que buscamos por conforto acaba nos prejudicando.

Arrastado para o poço de Brasas

Uma pessoa é arrastada, sem resistência, para um poço de brasas incandescentes. Da mesma forma, o desejo por prazeres sensuais cria kamma que nos puxa — contra nossa vontade — rumo ao sofrimento futuro. O que começa como desejo terminará em dor inevitável.

A Felicidade Efêmera de um Sonho

Um sonho agradável traz alegria momentânea, mas, ao acordar, nada nos resta. Assim também são os prazeres sensuais: Passageiros, Ilusórios e, no fim, Vazios. Quando a experiência se desvanece, só nos resta o anseio.

A Ilusão da riqueza emprestada

Um homem se deleita com riquezas emprestadas (fama, poder), esquecendo que não são realmente suas. Quando forçado a devolvê-las, seu desespero é avassalador. Igualmente, sofremos quando confundimos prazeres fugazes com posses permanentes — só para enfrentar a perda inevitável.

A Árvore e o tolo que dela cai

Um homem sobe numa árvore para colher frutos, mas outro a derruba, deixando-o aleijado ou morto. Os prazeres sensuais são igualmente precários—aquilo em que confiamos para felicidade pode desmoronar sem aviso.

O Alerta do Senhor Buda

Essas metáforas revelam uma verdade contundente: os prazeres sensuais nos enganam. Prometem satisfação, mas trazem Exaustão, Conflito e Sofrimento. A verdadeira paz não vem do apego ao efêmero, mas do cultivo da sabedoria e do desapego.

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