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Não jugue as pessoas

Posted on 20/06/202522/06/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn Jayasāro, (Junho-2025)

Categorizar personalidades tem sido uma tarefa popular há séculos. A astrologia, com seus doze símbolos do zodíaco, é provavelmente o sistema mais antigo. Outros, como o Eneagrama de nove tipos ou o Myers-Briggs de dezesseis tipos, ganharam destaque mais recentemente. Uma característica comum desses sistemas é sua capacidade de persuasão: quanto mais as pessoas interpretam a si mesmas e aos outros por meio dessas lentes, mais “precisas” elas parecem — um truque de Mentes que buscam padrões.

No budismo, o foco não está no tipo de personalidade que você tem, mas na sua relação com essa identidade (um EU). O apego a qualquer rótulo, por mais lisonjeiro ou condenatório que seja, está na raiz do sofrimento. O caminho do Dhamma é aprender a ver a natureza impermanente, insatisfatória e altruísta de tudo a que nos apegamos como “EU” ou “MEU”. Como o Buda ensinou, a prioridade é tirar a flecha do peito — não analisar a madeira da qual ela foi esculpida. (sutta 36.6 e sutta 3.8 )

Nota Tradutor: Eneagrama de personalidade, ou simplesmente eneagrama, é uma técnica de autoconhecimento. Composto por um círculo, um triângulo e uma hexade, o eneagrama é uma figura geométrica de nove pontas que funciona como símbolo processual. Pode ser usado na compreensão e estudo de qualquer processo contínuo, uma vez que, sua lógica, o fim é sempre o início de um novo ciclo. É essa riqueza de possibilidades que explica a presença do eneagrama em diversas tradições antigas, do pensamento grego de Pitágoras e Platão às filosofias herméticas e gnósticas, passando pelo Budismo, cristianismo e islamismo.

Nota do Tradutor: O Indicador de Tipo Myers-Briggs é um questionário de autorrelato que faz afirmações pseudocientíficas para categorizar indivíduos em 16 “tipos psicológicos” ou “tipos de personalidade” distintos. O MBTI foi construído durante a Segunda Guerra Mundial pelas americanas Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, inspiradas no livro Tipos Psicológicos, de 1921, do psiquiatra suíço Carl Jung. O teste atribui um valor binário a cada uma das quatro categorias: introversão ou extroversão, sensação ou intuição, pensamento ou sentimento e julgamento ou percepção. Uma letra de cada categoria é retirada para produzir um resultado de teste de quatro letras representando um dos 16 tipos possíveis, como “INFP” ou “ESTJ”. A precisão percebida dos resultados do teste depende do efeito Barnum, da bajulação e do viés de confirmação, levando os participantes a se identificarem pessoalmente com descrições que são um tanto desejáveis, vagas e amplamente aplicáveis.

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