Skip to content
Menu
Theravada
  • Início
  • News
  • Fundamentos
  • Livros
  • Cânticos
  • Galeria
  • Links
  • Dana
  • Fotos
    • Monges
    • Selos
    • Mosteiros
  • Sobre
Theravada

PALESTRA sobre o Dhamma – Bhikkhu Bodhi

Posted on 01/05/202501/05/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Bhikkhu Bodhi

Certo, então agora chegamos à sexta aula, e esta será a última desta série de Introdução ao Budismo. Esta aula eu intitulei “Os Ensinamentos do Buda e o Mundo Atual“, ou algo como “A Relevância dos Ensinamentos do Buda para o Mundo de Hoje”.
E há, primeiro, o equívoco comum sobre o Budismo que é necessário esclarecer.

Às vezes, temos a impressão, ao ler apenas uma antologia de textos budistas ou uma seleção de discursos budistas, que vemos repetidamente os ensinamentos sendo direcionados: “Oh monges, oh monges, oh monges”. Aqui um monge faz isso, ali um monge faz aquilo. E fica-se com a impressão de que o Budismo é inteiramente um ensino destinado aos monges, e a vida monástica.

Mas vejam, o Buda estabeleceu como objetivo principal — digamos, o propósito único e distintivo de seus ensinamentos — a Iluminação e a Libertação. Libertação do saṁsāra, ou seja, o ciclo de renascimentos repetidos ao qual os seres comuns estão presos devido ao seu apego, ódio e delusão. Assim, a descoberta distintiva do Buda foi justamente esse caminho, esse caminho de treinamento — o Nobre Caminho Óctuplo — que leva à eliminação do apego, do ódio e da delusão.

E, assim, traz a Libertação do ciclo de nascimento e morte. E seguir esse caminho em sua plenitude exige, na maioria das vezes, uma vida de renúncia. O próprio Buda, quando ainda vivia no palácio como um aristocrata, ao perceber que desejava buscar a libertação, abandonou a vida palaciana, a vida de luxo, aos vinte e nove anos, e foi para a floresta, vestindo as roupas de um asceta (mendicante). Então, por seis anos, praticou diferentes tipos de meditação e austeridades, até alcançar o objetivo final: a Iluminação.

E, uma vez que ele atingiu o objetivo, para tornar esse caminho disponível aos outros em sua plenitude, em sua completude, ele estabeleceu uma ordem monástica. Na verdade, não foi tanto que o Buda disse: “Vou estabelecer uma ordem monástica”. Mas, assim que ele começou a ensinar, aqueles que ouviram seus ensinamentos — pelo menos alguns deles — e decidiram que queriam perseguir o objetivo final em tempo integral, então tomaram a decisão de também seguir o Buda na vida sem lar.

E assim, eles se aproximavam do Buda e diziam: “Por favor, Venerável, permita-me renunciar à vida mundana e seguir você”. E, dessa forma, o Buda, sem um plano inicial de estabelecer uma ordem monástica (Saṅgha) , os admitia e os aceitava como seus discípulos renunciantes. E assim, gradualmente, uma ordem monástica surgiu e cresceu.

E, ao longo dos séculos, essa ordem monástica, desde aproximadamente 530 a.C., existe até os dias atuais. Muitas vezes me orgulho em dizer que ela sobreviveu ao Império Romano, ao Império Persa, ao Sacro Império Romano, às tantas dinastias de reis e imperadores chineses. Ela sobreviveu.

O que mais? E isso ainda existe hoje.

Então, pelo fato de o Buda ter estabelecido uma ordem monástica (Saṅgha) e frequentemente ter dirigido seus discursos principalmente a monges (bhikkhus) e monjas (bhikkhunīs), pode-se ter a impressão de que os ensinamentos do Buda são essencialmente monásticos.

Mas acho que pensar isso seria um equívoco. A maneira como passei a enxergar os ensinamentos do Buda, seguindo uma formulação tradicional, é entendê-los como sendo formulados para promover três tipos de benefícios. Esse é um esquema de categorias que aparece nos textos clássicos. Então, quando analisamos qualquer ensinamento do Buda, perguntamos:

O que esse ensinamento pretende alcançar? Qual é a motivação por trás dele? Qual é o seu propósito?

E, ao levantar essa questão, podemos dizer que os ensinamentos visam promover três tipos de benefícios. Um deles é chamado, em Pāli, de diṭṭhadhammahita (benefício nesta vida presente). Isso se refere ao bem que pode ser realizado aqui e agora, incluindo:

  • Bem-estar pessoal (felicidade interior, plenitude, saúde mental);
  • Bem-estar social (harmonia entre as pessoas, relações pacíficas, justiça nas relações sociais e dentro das comunidades).

Esse é um benefício muito tangível, concreto e imediatamente visível que surge dos ensinamentos do Buda. Mesmo que alguém deixe de lado qualquer crença em algo além desta vida e pense:

“OK, vivemos apenas esta vida aqui e agora. Como podemos ser felizes nela? Como promover nosso próprio bem-estar e o da nossa comunidade, família e sociedade?”, muitos ensinamentos do Buda se mostram relevantes para esse objetivo.

E eles são sempre muito sensatos, razoáveis—nada que exija FÉ cega em algum princípio ou que apele a algum ser divino (“Por favor, me ajude, beneficie a mim ou à minha família“). Em vez disso, são princípios que podemos adotar e colocar em prática por nós mesmos e em nossas relações com os outros.

E vemos que eles levam a esse bem-estar e felicidade pessoal e social. Vou abordar alguns deles ao longo da explicação. O segundo benefício é o que os textos chamam de samparāhika-hita[1], que significa o benefício relacionado às vidas futuras, à próxima vida e às vidas além dela.

O Buda não ensinou apenas para aqueles que buscam a liberação imediata do ciclo de nascimento e morte (saṁsāra). Porque a maioria de nós, quase todos nós, terá uma vida futura. Vamos passar desta vida para vidas futuras.

Portanto, precisamos entender quais são os princípios, o sistema subjacente de leis que governam esse processo de renascimento. E os princípios básicos, o sistema de leis que regem o processo, é inteiramente um sistema ético. Assim, a ética, de acordo com o budismo, não é algo puramente subjetivo, puramente criado pelos seres humanos.

Mas existe uma espécie de ordem moral objetiva que precisamos ser capazes de discernir, de descobrir. E uma das realizações do Buda foi descobrir essa ordem moral e ensiná-la aos outros. Portanto, o princípio básico que sustenta esse benefício relacionado às vidas futuras é que, ao agir de forma ética, seguindo preceitos como os cinco preceitos — que levam às dez formas de ação virtuosa, como abordei na aula sobre kamma —, estaremos criando as condições, cultivando as causas que levam a um renascimento favorável, a uma existência futura próspera.

Queremos evitar o que se chama de um renascimento indesejável, que seria uma queda nos estados de miséria e sofrimento extremo. E queremos assegurar uma existência futura feliz ou próspera, seja como ser humano ou em um dos reinos celestiais, que são realmente reinos de existência superior. E o caminho para alcançar um renascimento favorável é adotar e moldar a vida em torno desses princípios éticos básicos.

Isso não exige necessariamente uma vida de renúncia, embora, é claro, uma vida de renúncia adote esses princípios como uma espécie de estrutura orientadora. Mas no dia a dia, é possível observar os cinco preceitos, as dez formas de ação virtuosa, praticar a generosidade (dānna), a compaixão pelos outros… e então você pode até questionar:

“Não sei se existe uma vida além desta, mas se houver uma vida além da atual, essas serão as condições, as causas que levarão a um bom renascimento e, consequentemente, à felicidade nas vidas futuras”.

Assim então o Buda ensinou que toda existência dentro desse ciclo de renascimentos — seja a vida no reino humano, nos reinos celestiais, sem falar nos reinos inferiores abaixo do plano de existência humana — está sujeita, no fim das contas, à velhice e à morte.

Portanto, o objetivo final do budismo é libertar-se do ciclo de nascimento e morte (saṁsāra) e alcançar aquele estado que chamamos de “o não-Nascido”, “o Incondicionado”, “o Imortal” — onde não há mais nascimento, velhice, doença e morte. Isso é o Nibbāna (Nirvana em sânscrito). Esse é o propósito último.

Certo, e para alcançar esse objetivo final, é necessário cultivar práticas como o Nobre Caminho Óctuplo em sua totalidade, os sete fatores da iluminação, entre outros. Essas são as práticas que o Buda ensinou principalmente para monges e monjas, mas elas não estão de forma alguma “fechadas” com um rótulo dizendo: “Só para monges, leigos não toquem”. Qualquer pessoa pode aprender esses ensinamentos e colocá-los em prática no dia a dia.

Por exemplo, no Nobre Caminho Óctuplo, o ápice — o sétimo fator do Nobre Caminho — é a prática da Atenção Plena (ou “mindfulness”), que se baseia nos fatores anteriores. Então, se na sua rotina você reservar momentos para praticar a Atenção na Respiração, a observação das emoções ou dos estados da Mente, você estará praticando a Atenção Plena Correta. Você está cultivando um elemento essencial do Nobre Caminho Óctuplo, a mesma prática que nós, monges, realizamos.

Assim, tanto para leigos quanto para aqueles que abandonaram a vida familiar (monges), o caminho para a libertação é o mesmo. A diferença é que nós, monges, temos a vantagem de poder dedicar mais tempo ao cultivo desse caminho. Então esse é o benefício tríplice do Dhamma (Darma em sânscrito).

E é um benefício, não importa qual seja o seu objetivo. Se você praticar, porque o Dhamma está estruturado nesse princípio de causas e resultados, sementes e frutos. Se você deseja um benefício específico, descubra quais são as causas que levam a ele. Tenha o objetivo, a determinação, a aspiração — e então cultive as causas.

E quando as causas são cultivadas e atingem a maturidade, elas trarão esse tipo de benefício. Certo, então vemos que, mais uma vez, se olharmos nos discursos do Buda, eles estão direcionados para a realização tanto do nosso próprio bem quanto do bem dos outros. E para ilustrar isso, incluí um texto — na verdade, vários textos.

Isso é visível lá atrás. Tudo bem, então vocês podem ver ali atrás. Sim, aqui, o Buda fala sobre quatro tipos de pessoas.

Primeiro, aquele que vive e pratica nem para o seu próprio bem, nem para o bem dos outros. Segundo, aquele que pratica para o bem dos outros, mas não para o seu próprio bem. Terceiro tipo, aquele que pratica para o seu próprio bem, mas não para o bem dos outros.

E quarto tipo, aquele que pratica tanto para o seu próprio bem quanto para o bem dos outros. E então, desses quatro, aquele que o Buda mais elogia e estabelece como modelo é aquele que pratica tanto para o seu próprio bem quanto para o bem dos outros.

E então ele ilustra isso com uma analogia: é como quando, da vaca vem o leite, depois do leite se obtém algo chamado coalhada (um tipo de iguaria na Índia e no Sri Lanka). Depois, da coalhada vem a manteiga. Da manteiga vem o ghee. Vocês sabem o que é ghee? E do ghee vem algo chamado “creme de ghee”, que é como o tipo mais refinado de ghee (manteiga clarificada).

E então, aquela nata da manteiga de ghee é considerada a mais elevada entre todos os produtos derivados do leite de uma vaca. Assim, o Buda diz que, da mesma forma, a pessoa que pratica tanto para o seu próprio bem-estar quanto para o bem-estar dos outros é a mais elevada, a melhor, a mais preeminente, a suprema e a mais refinada entre aquelas quatro pessoas.

Certo, e o que significa praticar para o bem-estar de si mesmo e dos outros? Claro, em um nível, pode-se dizer que há uma maneira de beneficiar a si mesmo e aos outros materialmente, garantindo que você mesmo tenha o suficiente dos requisitos materiais básicos para viver com conforto e felicidade: um lar seguro, comida, roupas, acesso a cuidados médicos, neste contexto, um veículo para se locomover e outras coisas necessárias — e que você também ajude sua família a obter esses recursos.

No entanto, embora o Buda mencione os benefícios materiais, o que ele enfatiza, como um mestre espiritual, é o cultivo desses benefícios espirituais. Assim, ele formula e explica como alguém pratica para o bem-estar de si mesmo e bem estar dos outros, primeiro em um texto, com referência à eliminação e remoção da ganância, do ódio e da delusão. Ou seja, a pessoa pratica para remover seu próprio desejo, ódio e delusão e, então, encoraja e instrui os outros a fazerem o mesmo.

Portanto, pode-se dizer que essa é a forma mais elevada de promover o próprio bem-estar e o bem-estar dos outros. Afinal, a remoção completa da ganância, do ódio e da delusão é a própria realização do Nibbāna. Mas há também uma maneira mais básica de promover o bem-estar de si mesmo e dos outros.

E isso se dá através da observância dos cinco preceitos de treinamento (também chamados de cinco preceitos). Aqui, o texto explica: Como uma pessoa pratica para o seu próprio bem-estar e para o bem-estar dos outros?

Assim, a pessoa se abstém da destruição da vida, de matar seres vivos, e encoraja também os outros a se absterem de matar. Ela se abstém de tomar o que não foi dado (roubo, furto), da má conduta sexual (adultério, abuso de menores, sedução, etc.), do discurso falso deliberado (mentira) e da ingestão e uso de intoxicantes.

Então, a pessoa observa esses cinco princípios de treinamento por si mesma e, em seguida, encoraja e instrui os outros a observá-los. Dessa forma, ela pratica para o seu próprio bem-estar, seguindo esses princípios, e promove o bem-estar dos outros ao ensiná-los a observá-los. Há um pequeno texto em que um monge vai até o Buda e pergunta:

“De que maneira alguém é uma pessoa de grande sabedoria?” E o Buda respondeu: “Uma pessoa de grande sabedoria não busca seu próprio mal, nem o mal dos outros, nem o mal de ambos. Em vez disso, ela busca promover seu próprio bem-estar, o bem-estar dos outros, o bem-estar de ambos e o bem de todo o mundo.”

Essa é uma pessoa de grande sabedoria.

Agora, estou apresentando o que chamamos de a estrutura do pensamento social do Buda. De certa forma, pode-se dizer que o pensamento social do Buda e os guias para a conduta social são uma extensão do treinamento pessoal. Quando perguntamos:

“Quais são os obstáculos ao bem-estar social? O que causa conflitos, violência e destruição em qualquer tipo de sociedade? O que está por trás de todos os diferentes tipos de conflitos e tensões que encontramos na sociedade?”

Se olharmos profundamente, poderíamos apontar para esta lei, esta política, este regulamento… mas, no fundo, por trás de todo esse mal, estão decisões tomadas por seres humanos — decisões que podem ser formuladas como políticas, adotadas como leis, impostas como ordens por ditadores ou tiranos.

Mas o que realmente está por trás de todo o mal que afeta uma sociedade são as intenções dos seres humanos, as motivações humanas, a mentalidade das pessoas. Portanto, para promover uma sociedade saudável, feliz, harmoniosa e justa, é preciso olhar para a mente dos seres humanos e transformar sua forma de pensar, mudar suas atitudes e suas motivações.

E, por essa razão, dizemos que os obstáculos ao bem-estar social — o grande impedimento ao bem-estar social — é o destaque da ganância, do ódio e da delusão como motivações para a ação. E essa ganância, ódio e delusão, em nível pessoal, são considerados as raízes do sofrimento. Mas quando temos grandes massas de pessoas cujos pensamentos, atitudes e ações são impulsionados por ganância, ódio e delusão, e juntamos tudo isso, então temos forças destrutivas muito poderosas, com impactos negativos sobre a sociedade.

Portanto, se quisermos melhorar as condições da sociedade, é preciso começar a mudar as atitudes dos seres humanos. E isso significa promover a eliminação da ganância, do ódio e da delusão, substituindo-os por suas contrapartes positivas: em vez de uma cultura de consumo e competição, promover uma cultura de generosidade e cuidado mútuo, de preocupação com o outro; em vez de ódio, violência e discriminação de um grupo contra outro, promover uma cultura de bondade amorosa, compaixão, justiça e imparcialidade.

E, em vez de permitir que uma cultura de delusão se propague — devo dizer, através da mídia de massa moderna, incluindo até mesmo plataformas como Facebook e Twitter, com muita desinformação, teorias da conspiração, preconceitos e vieses se multiplicando exponencialmente —, devemos promover uma cultura de sabedoria. Não necessariamente a sabedoria mais elevada, mas um entendimento claro, pensamento racional, análise para discernir o que é verdadeiro e o que é falso, e ser capaz de distinguir a verdade da mentira, em vez de se apegar a qualquer rumor que circula e depois espalhá-lo adiante, o que pode levar a violência extrema contra certos grupos.

Então, os obstáculos ao bem-estar social — ganância, ódio e delusão — precisam ser enfraquecidos, enquanto os fatores de bondade, as raízes positivas, devem ser cultivados e desenvolvidos. E o que me chamou a atenção — talvez eu esteja me adiantando, pois isso é algo que abordarei no final desta palestra — é que o canal mais eficaz para promover uma cultura saudável seria o sistema educacional. Ensinamos as crianças a ler, escrever e fazer contas, mas por que não ter cursos e programas de ética não religiosa? Não apresentar a ética sob a perspectiva de uma religião específica, mas fazê-los ler os melhores textos da ética cristã, judaica, budista, hindu, islâmica, da ética de Platão, Aristóteles… Claro, para crianças, isso teria que ser formulado em termos simples, mas, no ensino médio, elas já poderiam ler alguns desses escritos no original. Isso moldaria a mente das crianças para entender o que é bom e o que é ruim, mostrando que há um alto grau de convergência e concordância entre muitas dessas diferentes tradições religiosas e espirituais.

Também devo mencionar algo muito, muito importante: a ética confucionista, que é extremamente bela e está em grande harmonia com os ensinamentos do Buda. Então podemos analisar — na verdade, eu deveria começar pela conduta moral. Temos os cinco preceitos. Quero mudar a ordem aqui. Geralmente dizemos que a conduta moral e a generosidade são as condições preliminares, ou a base, que sustentam o desenvolvimento meditativo.

Para promover o bem-estar na sociedade, temos os cinco preceitos, que já mencionei antes. E há um sūtta interessante que mostra como o Buda deriva os cinco preceitos a partir da reflexão moral. Isso está no Saṁyutta Nikāya. O Buda está falando a um grupo de leigos que foram visitá-lo, e eles lhe disseram: “Nós não somos monges, não podemos praticar meditações intensivas. Por favor, nos dê um ensinamento que seja aplicável a nós.”

Então, o Buda apresentou este ensinamento ético, simples mas muito claro:

O discípulo reflete: “Eu quero viver, não quero morrer. Busco a felicidade e rejeito o sofrimento. Se alguém tirasse minha vida ou ameaçasse fazê-lo, isso não me agradaria.”

Portanto, se eu tirasse a vida de outra pessoa — alguém que quer viver e não deseja morrer — isso também não agradaria a essa pessoa. Assim, após refletir dessa forma, ele mesmo se abstém de destruir a vida, instrui os outros a fazer o mesmo e elogia a abstinência da destruição da vida.

Dessa maneira, o Buda diz que sua conduta corporal é purificada em três aspectos: pela observância, pelo ensino e pelo encorajamento aos outros. E, partindo do mesmo raciocínio, ele deriva os preceitos contra:

  • Roubar ou furtar,
  • Má conduta sexual,
  • Fala falsa (fakenews), fofoca, e assim por diante.

[1] Benefício transcendente

Post Views: 37

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

  • Cânticos
  • Dana
  • Fotos
  • Fundamentos
  • Galeria
  • História
  • Links
  • Livros
  • Monges
  • Mosteiros
  • News
  • Selos
  • Textos

Pix de Apoio

edmirterra@gmail.com

©2025 Theravada | Powered by Superb Themes