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Aceitando a Morte: uma reflexão necessária

Posted on 15/04/202515/04/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn Jayasāro, (15-April-2025)

Aceitando a Morte: Uma Reflexão Necessária

Cerca de 110 bilhões de pessoas já morreram neste planeta. Outros quase oito bilhões aguardam sua vez. A morte é inevitável. Ela virá para mim, para você e para todos que conhecemos — sem exceção. Amigos, inimigos, indiferentes: ninguém escapa. Sabemos que ela chegará, mas ignoramos quando. Restam-nos décadas, anos, meses ou apenas um instante? É impossível prever.

Como será nosso fim? Rápido ou lento, doloroso ou sereno, em uma forma solitária ou acompanhado? Também não sabemos. Onde acontecerá? Num hospital, em casa, na estrada, nas montanhas ou no meio da floresta? A incerteza persiste. Contemplar essas verdades de forma obsessiva pode mergulhar-nos em angústia. Porém, refletir sobre elas com sabedoria confere profundidade à existência e dissolve a ilusão da permanência.

Prática para Dissolver o Medo

Para familiarizar-se com a morte antes que ela chegue, experimente isto:

  1. Ao expirar, faça uma breve pausa no fim do sopro da expiração.
  2. Permaneça ali, atento, pelo tempo que for confortável, sem forçar.
  3. Inspire. Expire. Pause. Repita. Inspire. Expire. Pause. Repita.

Sinta esse intervalo vazio após a expiração como um porto seguro. Pratique diariamente e observe como seu temor da morte se transforma. A vida ganha urgência e beleza quando aceitamos seu fim.

Ajahn Jayasāro, (15-Abril-2025)

Do Editor – No entanto, aceitar a morte pode trazer vários benefícios à saúde mental. Em primeiro lugar, aceitar a morte pode tornar todas as suas experiências restantes mais valiosas. Aceitar a morte significa aceitar o fato de que você tem um tempo limitado na Terra e que a morte pode chegar a qualquer momento, sem sabermos. Ninguém quer morrer fazendo algo de que não gosta, e esse medo nos impulsiona a encontrar significado em tudo o que fazemos. Começamos a aproveitar mais os bons momentos porque eles são limitados e impermanentes e a não nos importar tanto com os momentos ruins porque eles também são limitados e impermanentes.

Em segundo lugar, quando alguém aceita que qualquer ação pode ser a última, ganha um senso de urgência (e diligência) para realizar seus objetivos de vida. A maioria das pessoas age sem senso de urgência com suas vidas; sempre acreditamos que haverá “outro dia”. Mas quando se aceita que o amanhã não é garantido, as pessoas tendem a se esforçar mais para realizar seus objetivos de vida. Por exemplo, descobri que, assim que comecei a aceitar minha mortalidade, me senti motivado. Eu queria fazer algo de bom com a minha vida, como trabalhar em cozinhas comunitárias ou viajar para o exterior, em vez de continuar a rotina na qual tinha caído, pensando que seria assim para sempe.

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