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Mahānikāya e Dhammayut Nikāya

Posted on 18/03/202518/03/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Ajahn Jayasāro

A fragmentação do Sangha (grupo monástico ou leigo seguidores do Dhamma) em várias ordens diferentes tem sido uma característica notável do budismo do Sri Lanka e da Birmânia. Na Tailândia, no entanto, a criação de novas ordens tem sido extremamente rara. Essa anomalia é explicada em grande parte pelo fato de que é apenas na Tailândia que o Sangha tem desfrutado de forte e ininterrupto apoio real ao longo de sua existência e foi poupada do estresse de viver sob uma administração colonial antipática. A aversão tailandesa ao conflito e a falta de entusiasmo por sutilezas doutrinárias também desempenharam seu papel.

Nos últimos 160 anos, houve duas ordens na Tailândia: a Mahānikāya e a Dhammayut Nikāya. A palavra “nikāya” é mais comumente traduzida como “seita”, mas esse termo tende a sugerir – enganosamente – disputa doutrinária. Os Nikāyas não diferem, de fato, em questões de crença ou interpretação dos ensinamentos, mas sim na aplicação prática do Vinaya (código de comportamento monástico).

Em outras palavras, é em questões de ortopraxia (prática), e não de ortodoxia (crença), que eles se definem. O nikāya Dhammayut (‘ligado ao Dhamma’ ou ‘Justo’) é o mais recente. Foi estabelecido pelo Rei Mongkut na década de 1830, durante o período que ele passou na vida monástica antes de ascender ao trono. Sua intenção era que ele fornecesse um grupo de elite de monges que agiria como uma força regenerativa dentro do Mahā Nikāya (‘grande’ ou ‘maior’).

A ordem monástica da época certamente estava em um estado precário. A destruição do Reino de Ayutthaya em 1.767 e o período de anarquia que se seguiu deram um golpe esmagador na organização de um sistema já corrupto. Apesar dos esforços repetidos de reforma desde o início da Era de Bangkok no final do século XVIII, os padrões de Disciplina ainda eram muito frouxos, e os padrões educacionais estavam em um ponto mais baixo.

O Rei Mongkut se tornou monge durante a doença final de seu pai, o Rei Buda Loetla Nabhalai. Quando, apesar de sua própria reivindicação superior ao trono, ele foi ignorado pelo Conselho Privado em favor de seu meio-irmão, ele decidiu seguir uma carreira monástica até o dia, se algum dia, em que pudesse ser chamado ao poder secular.

Ele logo ficou profundamente desiludido com o que encontrou ao seu redor nos mosteiros de Bangkok (Tailândia) e, com alguns seguidores com ideias semelhantes, determinado a restabelecer o que ele via como padrões antigos que haviam sido abandonados. Seu objetivo era familiarmente protestante: trazer as práticas contemporâneas de volta em linha com os ensinamentos das escrituras budistas. Ele apoiou uma abordagem mais racional e “científica” ao Dhamma com a erradicação das superstições, um estudo mais aprofundado dos textos em páli, uma nova maneira mais “correta” de cantar, mudanças no ritual e no uso do manto (dos monges); e, mais importante, uma nova rigidez na adesão ao Vinaya (regras).

Reflexões de Ajahn Jayasāro extraídos do lvro QUIETUDE FLUINDO (pagina 57)

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