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Quatro Nobres Verdades

Posted on 20/02/202520/02/2025 by Edmir Ribeiro Terra

Mestre budista Toại Khanh

AS QUATRO NOBRES VERDADES

Em primeiro lugar, é lamentável recitar o Buda de maneira incorreta. Em segundo lugar, mesmo que se recite o Buda corretamente, o método de recitação do Buda não pode substituir o método das Quatro Bases da Atenção Plena (Tứ Niệm Xứ em Vietnamita). Isso porque o método de recitação do Buda é um tanto mecânico e só traz uma FÉ temporária. Para compreender profundamente a natureza da vida e de si mesmo, o método de recitação do Buda não é a melhor maneira.

Há algo que preciso lembrar aqui, e já o fiz mais de dez mil vezes: os budistas não podem ser negligentes com o ensinamento das Quatro Nobres Verdades (Tứ Diệu Đế em vietnamita), pois esse é o ensinamento fundamental do Budismo e também o princípio básico do universo.

O Que São as Quatro Nobres Verdades?

As Quatro Nobres Verdades (nos ensinamentos budistas) são quatro verdades:

A primeira verdade: Tudo nesta vida é sofrimento (do nascer ao morrer).
A segunda verdade: Como tudo é sofrimento, tudo o que gostamos é gostar de estar dentro do sofrimento, ou seja, ter o que não se quer, não ter o que se quer.
A terceira verdade: Para acabar com o sofrimento, é preciso parar de gostar de estar dentro do sofrimento. Se gostamos do sofrimento, continuaremos a investir em novos sofrimentos. Se gostamos do mundo dos desejos, voltaremos ao mundo dos desejos. Se nos apegamos à Meditação, retornaremos ao mundo dos Brahmās. Depois de viver toda a nossa vida, voltaremos ao lugar mais baixo.
A ausência de paixão e do apego é o Nibbana.
A quarta verdade: Para não ter mais paixão, para abandonar o apego, abandonar a raiva e a delusão, é preciso praticar corretamente (a MEDITAÇÃO) para conseguir desapegar. Associado também à pratica do Nobre Caminho Óctuplo.

Desapegar pode ser de duas maneiras:

  • Desapegar simplesmente porque não precisamos mais, é simples assim.
  • Desapegar porque entendemos claramente por que estamos soltando.

Praticar corretamente significa praticar de acordo com o espírito do Nobre Caminho Óctuplo (Bát Chánh Đạo em Vietnamita). E, em última análise, o mais conciso e fácil de lembrar é o espírito da Atenção Plena (Chánh Niệm). Para sempre saber que o chamado “EU” é apenas uma montagem material dos componentes terra, água, vento e fogo. Em termos espirituais, é o ponto de encontro e convergência do Bem, do Mal, da Tristeza e da Alegria. Só isso, não há mais nada.

Espero que vocês tentem. Não espero que acreditem em mim. Não sou um mestre zen, muito menos um praticante avançado. Sou alguém que tem medo da morte, que é covarde, que é muito vulnerável, que tem muitos complexos de inferioridade, e foi o método das Quatro Bases da Atenção Plena que me ajudou a desfazer tudo isso.

Não buscar o doce, o gorduroso, o perfumado, mas também não fugir do amargo, do azedo, do adstringente. Caminhar serenamente por esta vida, aceitando as coisas como elas são e surgem à nossa frente. Como dizem os americanos: “O mais rico não é aquele que tem tudo o que quer, mas aquele que pode viver em qualquer circunstância.”

Mestre Toại Khanh (Transcrição do ensinamento do Mestre)

Mestre Toại Khanh – Ele nasceu em Vinh Long, Vietnã, em 1969, e ingressou na vida de monge budista em 1977. Além da capacidade de ler e escrever em alguns idiomas, ele não possui nenhum certificado ou diploma. Todas as informações pessoais sobre Toai Khanh vêm principalmente do que as pessoas veem, ouvem e leem ao longo dos anos, com algumas adições e omissões daqueles que gostam dele e daqueles que não gostam dele.

Se tivesse que dizer algo sobre si mesmo, Toai Khanh se compararia a um pássaro migratório, que se muda algumas vezes por ano para evitar o frio do inverno. Tudo o que ele contribuiu em sua vida foi apenas grama morta para seu ninho. Quanto aos seus erros, ele passaria o resto de sua vida, no final dos anos 50, como uma vela queimando até o fim, para repará-los e retribuí-los…

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