Ajahn Jayasāro
A fragmentação do Sangha (monges e leigos seguidores do Dhamma) em várias ordens diferentes tem sido uma característica notável do budismo do Sri Lanka e da Birmânia. Na Tailândia, no entanto, a criação de novas ordens tem sido extremamente rara. Essa anomalia é explicada em grande parte pelo fato de que é somente na Tailândia que o Sangha tem desfrutado de forte e ininterrupto apoio real ao longo de sua existência e foi poupada do estresse de viver sob uma administração colonial antipática.
A aversão tailandesa ao conflito e a falta de entusiasmo por sutilezas doutrinárias também desempenharam seu papel nesta questão.
Nos últimos 160 anos, houve duas ordens na Tailândia: a Mahānikāya e a Dhammayut nikāya. A palavra “nikāya” é mais comumente traduzida como “grupo (classe)”, mas esse termo tende a sugerir – enganosamente – disputa doutrinária. Os nikāyas não diferem, de fato, em questões de crença ou interpretação dos ensinamentos, mas sim na aplicação prática do Vinaya (código para Monges e Monjas).
Em outras palavras, é em questões de ortopraxia, e não de ortodoxia, que eles se definem. O nikāya Dhammayut (‘vinculado ao Dhamma’ ou ‘Justo’) é o mais recente dos dois grupos. Foi estabelecido pelo Rei Mongkut na década de 1830, durante o período que ele passou como monge (durante 27 anos) antes de ascender ao trono. Sua intenção era que ele fornecesse um grupo de elite de monges que agiriam como uma força regenerativa dentro do nikāya Mahā (‘grande’ ou ‘maior’).
A ordem monástica da época certamente estava em um estado precário. A destruição do Reino de Ayutthaya (região a 60 km de Bangkok) em 1.767 e o período de anarquia que se seguiu deram um golpe esmagador na organização de um sistema já corrupto. Apesar dos repetidos esforços de reforma desde o início da Era de Bangkok no final do século XVIII, os padrões de Disciplina ainda eram considerados muito frouxos e os padrões educacionais em um ponto mais baixo. Houveram mudanças, apenas no Vinaya.
O Rei Mongkut se tornou monge durante a doença final de seu pai, o Rei Buda Loetla Nabhalai. Quando, apesar de sua própria reivindicação superior ao trono, ele foi ignorado pelo Conselho Privado em favor de seu meio-irmão, ele decidiu seguir uma carreira monástica até o dia, se algum dia, em que ele pudesse ser chamado ao poder secular.
Ele logo ficou profundamente desiludido com o que encontrou ao seu redor nos mosteiros de Bangkok e, com alguns seguidores com ideias semelhantes, determinado a restabelecer o que ele via como padrões antigos que haviam sido abandonados. Seu objetivo era familiarmente protestante: trazer as práticas contemporâneas de volta em linha com os ensinamentos nas escrituras budistas. Ele apoiou uma abordagem mais racional e “científica” ao Dhamma com uma erradicação de superstições, um estudo ampliado dos textos escritos em Pali, uma nova maneira mais “correta” de entoar os cânticos, mudanças no ritual e no uso do manto; e o mais importante, uma nova rigidez na adesão ao Vinaya Pitaka.
Mahā Nikāya – Ajahn Chah (quase fundador), Ajahn Mun, Ajahn Fuang,
Dhammayut Nikāya – Ajahn Maha Boowa, Thanissaro Bhikkhu, Ajahn Kantasīlo, Ajahn Martin Piyadhammo, Ajahn Khao,
Os Nikāyas não diferem, de fato, em questões de crença ou interpretação dos ensinamentos, mas sim na aplicação prática do Vinaya (CÓDIGO MONÁSTICO). A exemplo disto, a quantidade de refeições a ser feita no dia, uso de mantos, rodada de esmolas e etc. Em outras palavras, é em questões de ortopraxia e não de ortodoxia que eles se definem. O Dhammayut nikāya (‘vinculado ao Dhamma’ ou ‘Justo’) é o mais recente. Foi estabelecido pelo Rei Mongkut na década de 1830, durante o período que ele passou na vida monástica antes de ascender ao trono. Sua intenção era que ele fornecesse um grupo de elite de monges que agiria como uma força regenerativa dentro do Mahā nikāya (‘grande’ ou ‘maior’). A ordem monástica da época certamente estava em um estado precário. A destruição do Reino de Ayutthaya em 17.67 e o período de anarquia que se seguiu deram um golpe esmagador na organização de um sistema já corrupto. Apesar dos repetidos esforços de reforma desde o início da Era de Bangkok até o final do século XVIII, os padrões de Disciplina ainda eram muito frouxos e os padrões educacionais estavam no ponto mais baixo. (explicação na página 57 do livro de Ajahn Chah, “A QUIETUDE QUE FLUI“)
Dhamakaya (ou Dharmakāya em Pali)- ordem recente na Tailândia, com ampla exposição midiática e prosélita no País, mas que difere bastante dos ensinamentos e princípios da escola THERAVADA. tem fortes ligações com o Budismo Mahayana (Grande veículo). Ele reflete a natureza incondicionada da existência e serve como o corpo da verdade de um Buda, surgindo da sabedoria acumulada e transcendendo a forma física.
Link do material acima:
https://www.abhayagiri.org/reflections/770-the-mahanikaya-and-dhammayut-nikaya
Tharavada na Rússia – Site bem interessante
https://theravada-ru.translate.goog/History/new-history.htm?_x_tr_sl=ru&_x_tr_tl=en&_x_tr_hl=ru
Este texto contém muitas informações erradas.
Ajahn Mun não era Mahā Nikāya. Ajahn Chah não foi “quase fundador” do Mahā Nikāya.
Em quase todos posts deste site são encontrados erros grosseiros de informação. Seria bom se não ficassem repassando com tanta frequência estes posts no grupo do slack.
Bom Dia…
E qual era o Theravada do Ajahn Mun..?
A leitura não é obrigatória. Não sei quem és?
Nem sua formação ou viv~encia no Budismo…
Veja o que te serve e fique com isso.
Fique bem.